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quinta-feira, 19 de maio de 2011

BOLETINS DO SARESP 2010 JÁ ESTÃO DISPONÍVEIS aqui!

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo acaba de disponibilizar, os Boletins de Resultados por Escola (Abaixo)  participantes do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp), em 2010, das redes de ensino estadual, municipal* e particular* e também das escolas técnicas estaduais do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (Ceeteps). A avaliação foi realizada foi realizada por quase 2,5 milhões de estudantes de todo o Estado, em novembro do ano passado.
O boletim traz uma síntese dos resultados de cada escola obtidos pelo conjunto dos alunos do 3º, 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio em cada disciplina avaliada – Língua Portuguesa, Matemática, Ciências e Ciências da Natureza (Física, Química e Biologia). Além dos dados de cada escola são fornecidos os resultados por Diretoria de Ensino, Coordenadoria de Ensino e da rede estadual como um todo.
Foram elaboradas duas versões de Boletins do Saresp – uma, diz respeito aos resultados do 3º ano do Ensino Fundamental e, a outra, aos resultados do 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio.
Os Boletins do Saresp das escolas estaduais são de domínio público, enquanto o acesso aos Boletins das escolas municipais, particulares e técnicas é feito com senha personalizada, enviada por email, para cada unidade escolar.
Também serão disponibilizados no site da Secretaria da Educação os resultados gerais da 13ª edição do Saresp da rede estadual, redes municipais, escolas particulares e escolas técnicas estaduais. Os dados referem-se à abrangência da avaliação e ao desempenho escolar. São apresentados os resultados gerais de cada rede de ensino, expressos em médias de desempenho e nos quatro níveis de proficiência definidos pela avaliação estadual, alcançados pelos alunos de cada ano/série e disciplina avaliada.
Os resultados apresentados nos Boletins proporcionam às escolas indagações e reflexões sobre o significado pedagógico dos resultados da avaliação e servem como parâmetro para enfrentar os desafios.
Sobre o Saresp
O Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo é uma avaliação externa da Educação Básica, realizada desde 1996 pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Tem como finalidade produzir informações consistentes, periódicas e comparáveis sobre a situação da escolaridade básica na rede pública de ensino paulista, visando orientar os gestores do ensino no monitoramento das políticas voltadas para a melhoria da qualidade educacional.
Resultados Gerais
Boletins de Resultados

MEC descarta regra do "jeito certo" de falar desde 1997

A polêmica sobre o livro didático:  "Por uma Vida Melhor" da professora Heloisa Ramos esconde interesses que vão além das aparências. (Veja aqui, porque a Abril está soltando os cachorros em cima do Haddad) A orientação para que as escolas não "consertem a fala de aluno para evitar que ele escreva errado" consta desde 1997 dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Os documentos servem como orientação a escolas, professores e editoras.
Quando abordou nos PCNs o tema "qual fala cabe à escola ensinar", o Ministério da Educação já orientava que a escola "precisa livrar-se do mito de que existe uma única forma certa de falar".
Mesmo assim, surgiu recentemente uma grande discussão sobre variações na linguagem oral em desacordo com a norma culta, motivada pelo livro didático "Por uma Vida Melhor".
Na semana passada, o site IG divulgou que o livro, ao tratar da diferença entre a língua oral e a escrita, afirma que é possível dizer, em determinados contextos, "os livro ilustrado mais interessante estão emprestado".
A educadora Maria Cristina Ribeiro Pereira, uma das coordenadoras dos PCNs em 1997, diz que a inclusão do tema nos parâmetros teve como objetivo chamar a atenção da escola para preconceitos não visíveis.
"O preconceito em relação à fala acontece não apenas com jovens e adultos. É comum, por exemplo, quando uma criança sai de uma escola rural para uma urbana, sofrer preconceito pelo modo de falar." Ela não quis comentar o livro "Por uma Vida Melhor" por não tê-lo lido.
Para o linguista e acadêmico da Academia Brasileira de Letras Evanildo Bechara, no entanto, a orientação dos PCNs foi um "erro de visão".
"Há uma confusão entre o que se espera de um cientista e de um professor. O cientista estuda a realidade de um objeto para entendê-lo como ele é. Essa atitude não cabe em sala de aula. O indivíduo vai para a escola em busca de ascensão social", diz Bechara.
Anteontem, a ABL divulgou nota oficial criticando o livro e o MEC. Marcos Bagno, autor do livro "Preconceito Linguístico", discorda.
"Discutir preconceito linguístico na escola é fundamental para que alunos que vêm de classes menos favorecidas não se sintam reprimidos ou amedrontados", diz.
"A atitude normal da escola sempre foi zombar da fala dos alunos. Esse debate é fundamental para criar um ambiente mais acolhedor."
Bagno critica os meios de comunicação por terem criado o que ele chama de falsa polêmica. "A discussão sobre preconceito linguístico ocupa apenas 2% do tempo de sala de aula. Nos outros 98%, o que se faz é ensinar as normas cultas de prestígio."
Ele argumenta também que a língua é dinâmica. 'Há 50 anos, dizer que alguém "poderia se mudar' era crime bárbaro, pois o certo seria poder-se-ia. Hoje, no entanto, quase todos os manuais de redação de jornais orientam a evitar a mesóclise."Do Nassif On line"
Haddad respondeu a pergunta de radialista (nesta quinta-feira 19),  sobre o livro “Por uma Vida Melhor”, distribuído pelo Programa Nacional do Livro Didático para a Educação de Jovens e Adultos, cuja abordagem metodológica valoriza a linguagem coloquial e a norma culta. O ministro da Educação rebateu críticas de que a obra ensinaria a falar errado.

“É um equívoco o que estão dizendo do livro: que ensina a falar a errado. O livro parte de uma situação de fala, mas induz o estudante a se apropriar da norma culta”, disse Haddad.
        

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